sexta-feira, 9 de julho de 2010

Música para a vida

Se eu fosse uma música, seria composta de fragmentos de cada acorde que escuto, carregaria idéias de vários compositores. Eu seria um conforto para corações machucados (assim como o meu hoje!), mas levaria alegria às reuniões de amigos. Eu seria cantada por Joss Stone, Vanessa da Mata e James Hetfield ao mesmo tempo. Se eu fosse uma música, seria dinâmica e ousada o suficiente para que pudesse, a cada dia, viver um novo acorde e ganhar nova forma. Se eu fosse uma música, seria imaterial, levaria a quem quisesse me escutar, todos os acordes de cada emoção que sinto. Levaria um mundo, uma surpresa, uma indefinição. Mas eu não sou uma música. Sou pessoa, fraca e forte ao mesmo tempo, que cativa e descuida, que ama e odeia, que serve e deixa. Choro, perdôo, estou sorrindo, não sei o que – de fato – é o amor. Mudo, apareço e desapareço com facilidade. Não sei para onde vou, mas sei dos estragos e das contribuições que deixei por onde passei. Perdi, ganhei, desperdicei, recusei... sonho, danço, brinco, canto. Cantar... cantarei os versos da música que não posso ser, talvez porque já sou. Resta imaterializar-me.
“Oh, gee, what is it tonight?/At least just tell me what the hell is wrong,/Do you want to eat, do you want to sleep, do you want to drown?/
Just settle down, settle down, settle down.../I'll give you give candy, give you diamonds, give you pills,/Give you anything you want, hundred dollar bills,I'll even let you watch the shows you want to see,/Just marry me, marry me, marry me...”
“Do you worry that you're not liked/ How long till you break/ You're happy cause you smile/ But how much can you fake/ An ordinary boy, an ordinary name/ But ordinary's just not good enough today”
“Now you worried about your faith/ Kneel down and obey/You're happy you're in love/ You need someone to hate /An ordinary girl, an ordinary waist /But ordinary's just not good enough today”
“Não me deixe só/ Que o meu destino é raro/ Eu não preciso que seja caro/ Quero gosto sincero do amor“
“Fique mais, que eu gostei de ter você/ Não vou mais querer ninguém/ Agora que sei quem me faz bem”
“Her mommy said "you'd better be a good girl"/ Her teacher said "you better turn around" /And everyone said "the girl's a trouble maker"/
And all she would ever say was "ain't life beautiful"
“She was under the influence of "Out Of The Blue"/ And all those crimson colors stand up and salute you/ She is the one with the smile/ The angel wearing devilish looks in her eyes”
“Fell in love with a boy/ I fell in love once and almost completely/ he's in love with the world/ and sometimes these feelings can be so misleading/ He turns and says "are you alright"/ oh i must be fine coz my heart's still beating”
“can't keep away from the boy/ the two sides of my brain need to have a meeting/ can't think of anything to do/ my left brain knows all love is fleetin'/ he's just looking for something new/ i said it once before but it bears repeating”

Madame Alterego


Alter ego ou alterego (do latim alter = outro ego = eu) pode ser entendido literalmente como outro eu, outra personalidade de uma mesma pessoa. O termo é comumente utilizado em análises literárias para indicar uma identidade secreta de algum personagem ou para identificar um personagem como sendo a expressão da personalidade do próprio autor de forma geralmente não declarada. Para a psicologia, o alterego é um outro eu inconsciente.

Ego ou Eu é o centro da consciência, é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos."

O Ego em sua função básica à natureza humana é a consciência da sobrevivência, é o limite da consciência entre o instinto de doar-se a uma causa ou a uma verdade rígida (Superego)e o da própria sobrevivência humana como indivíduo. É importante salientar que a função do EGO é ignorada e portanto este tantas vezes é utilizado de forma exacerbada, errônea e inconsequente, mas que é acima de tudo uma função na composição mental do indivíduo.

(...) O Id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego.

SUPEREGO

É inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do "eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa.

A cognição calcada no poder e na cobiça sou eu (ego), ou alterego? Quem manipula? Quem chora? Alguém já amou? Quem é indiferente? Quem desafia? Quem cede? Quem perdoa? Quem abraça? Quem sorri? Quem diz que ama? Quem se sente só? Quem seduz? Quem é quem?